APSI divulga Relatório de Afogamentos de Crianças e Jovens 2002-2021
A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) divulgou o Relatório de Afogamentos de Crianças e Jovens 2002-2021, para o qual o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) contribuiu com o número de chamadas de emergência reencaminhadas do 112 para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) por afogamento de 2012 a 2021.
O relatório reúne ainda a informação referente a mortalidade (2002 a 2020), internamentos (2002 a 2020) e o estudo de casos de afogamentos registados pela imprensa nacional entre 2002 e 2021 (fatais e não fatais).
Segundo a APSI, este documento é atualmente a única publicação em Portugal que articula dados sobre afogamentos oriundos de fontes diversas relacionados com a mortalidade e morbilidade associadas a este tipo de acidente e que faz uma caracterização da problemática na população infantil e juvenil.
Desde 2003 que a APSI analisa e elabora estudos sobre os afogamentos de crianças e jovens com o intuito de compreender a dimensão deste problema em Portugal e orientar a intervenção na área da segurança na água a nível nacional.
Estes estudos têm permitido caracterizar a realidade portuguesa e identificar os diferentes fatores de risco associados ao afogamento nas crianças e jovens no país, nomeadamente no que diz respeito ao sexo, idade, tipo de ambiente aquático e período do ano.
Em paralelo, a APSI deu início à 20.º Campanha de Prevenção de Afogamentos, que este ano conta com a parceria da Guarda Nacional Republicana (GNR).
