Esclarecimento sobre atraso na assistência a utente, em Lisboa
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) lamenta profundamente o desfecho que a situação ocorrida no passado dia 18 de julho, em Campolide, veio a conhecer. O INEM já determinou a abertura de um processo de inquérito para apurar em pormenor todas as circunstâncias que motivaram o atraso na assistência pré-hospitalar a esta utente.
O INEM continua a registar um aumento muito acentuado da sua atividade. Só no dia 18 de julho, dia a que se refere o caso em apreço, foram recebidas no Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, 4715 chamadas de emergência, mais 952 chamadas que em igual período de 2021. Concretamente em relação à cidade de Lisboa, nos primeiros seis meses de 2022 há registo de 48.410 ocorrências, um acréscimo de 23% comparativamente a 2021.
A indisponibilidade momentânea de meios no sistema é uma situação pontual, alheia à vontade de todos os intervenientes. Nesta situação em particular, o INEM e os parceiros do sistema não se pouparam a esforços para concretizar o envio de uma ambulância o mais rapidamente possível, não conseguindo, infelizmente, fazê-lo num menor espaço de tempo. Todas as Ambulâncias do INEM e dos parceiros do sistema que foram contactadas, num total de 29 entidades, estavam ocupadas noutras missões de emergência a decorrer em simultâneo. Foi acionada a Ambulância que mais rapidamente ficou disponível.
O Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) é um sistema complementar, e é constituído não só pelos meios próprios do INEM, mas também pelos meios dos parceiros Bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa. Desde o início de junho que foi reforçado o dispositivo de meios para o verão, operados pelos parceiros do INEM, com um acréscimo de 23 meios no país, com mais quatro Ambulâncias a reforçar a área metropolitana de Lisboa.
