06-08-2020

Salvamento marítimo com resgate de tripulante espanhol com dedo amputado

O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa da Marinha Portuguesa coordenou hoje uma operação de resgate médico de um indivíduo do género masculino, com 40 anos, tripulante do navio mercante Bahia de Alcudia, que se encontrava a navegar a 35 milhas náuticas, cerca de 65 km, a oeste de Peniche, devido a amputação de um dedo.

 

​O alerta foi recebido no MRCC Lisboa ao início do dia, através de contacto telefónico do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Madrid, a informar de que o contramestre do navio mercante necessitava de evacuação médica. De imediato foram articuladas todas as entidades para corresponder à devida e necessária assistência.

 

Após avaliação médica por parte do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU-Mar) foi confirmada necessidade de evacuação médica e para tal foi divergido o navio por forma a ser empenhada embarcação da Estação Salva-vidas de Cascais, que procedeu ao resgate.

 

O elemento, de nacionalidade espanhola, foi levado posteriormente para a marina de Cascais onde uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) o aguardava e que efetuou o transporte para o hospital São Francisco Xavier, em situação estável.

 

O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa é um dos órgãos do Serviço de Busca e Salvamento Marítimo, que funciona no âmbito da Marinha, e é o serviço responsável pelas acções de busca e salvamento relativas a acidentes ocorridos com navios ou embarcações.

 

O Centro de Orientação de Doentes Urgentes Mar (CODU-Mar) tem por missão prestar aconselhamento médico a situações de emergência que se verifiquem a bordo de embarcações.

 

O CODU-Mar é constituído por uma equipa de médicos que garantem apoio 24 horas por dia, com a cooperação das estações Radionavais, estações Costeiras, Centros Navais de Busca e Salvamento e com a Autoridade Marítima Local (Capitanias de Portos).

 

Uma equipa de médicos garante os cuidados a prestar, procedimentos e terapêutica a administrar à vítima, podendo também acionar a evacuação do doente, organizar o acolhimento em terra, e encaminhá-lo para o serviço hospitalar adequado.

 

Fonte: Marinha

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