COVID-19 | Cadeias de contágio

É preciso o «esforço final» para quebrar cadeias de contágio.

 

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas apela a que se faça o «esforço final» de cumprir as regras de isolamento e distanciamento físico para quebrar as cadeias de infeção da Covid-19, lembrando que «o vírus ainda não desapareceu».

 

Esta sexta-feira, dia 5 de maio, durante a conferência de imprensa diária sobre a situação epidemiológica em Portugal, a responsável aproveitou para lançar «dois alertas» para «não continuar as cadeias de infeção». O primeiro apelo dirigiu-se a quem está infetado ou mantêm um contacto próximo com pessoas doentes, enquanto o segundo foi destinado a quem vai de férias do verão ou de miniférias durante os feriados da próxima semana.

 

A ideia é manter as regras de distanciamento e higienização e, em caso de necessidade, de isolamento porque «o vírus ainda não desapareceu» e «vai continuar mais tempo entre nós», alertou.

 

No caso das férias e dos feriados que se aproximam, a Diretora-Geral da Saúde defendeu que as pessoas podem «descontrair e divertir-se», mas «não descontrair demasiado».

 

Férias: não devem ser esquecidas as medidas de distanciamento físico

 

Este ano, as férias serão diferentes uma vez que só deverão ser passadas com quem se vive habitualmente, devendo manter-se distanciamento físico de outros familiares e amigos, sublinhou Graça Freitas, acompanhada pelo Secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales.

 

Durante as férias não devem ser esquecidas as medidas de distanciamento físico, o uso das máscaras, a importância de não partilhar objetos e de manter uma higienização constante das mãos e dos objetos.

 

«Queremos sair desta epidemia o mais rapidamente possível, portanto vamos fazer um esforço de contenção social», defendeu na conferência de imprensa, em que a principal mensagem foi pedir a quem está infetado ou possa estar para que fique em casa.

 

«Quem está doente ou suspeita que possa estar, não deve circular, nem em Lisboa nem fora de Lisboa. Deve ficar em sua casa», sublinhou Graça Freitas, quando questionado sobre o aumento de casos na zona da Grande Lisboa.

 

As pessoas que estão positivas para Covid-19 ou que têm contactos próximos com doentes devem ficar isoladas durante 14 dias após os primeiros sintomas ou após terem estado em contacto com alguém doente.

 

Graça Feitas afirmou ainda que o «pais está à beira de controlar a situação epidemiológica», mas ainda é preciso fazer «um esforço final».

 

Uma pessoa doente ou que esteve em contacto com alguém infetado não deve ir trabalhar, nem conviver, assim como os filhos devem permanecer em casa durante os 14 dias, observou a Diretora-Geral da Saúde.

 

Mais informações: Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 05/06/2020

 

Fonte: SNS

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