04-06-2020

António Barbosa, Responsável pela DRN, entrevistado pelo Canal S+

O Médico Responsável pela Delegação Regional do Norte (DRN) do INEM, António Barbosa, afirma que o Instituto está preparado para responder aquelas que forem as necessidades, e deu conta do trabalho desenvolvido pelos profissionais do INEM nas diferentes fases da pandemia.

 

Dois meses após o início da pandemia da Covid-19, terminado o Estado de Emergência, decretado o Estado de Calamidade e em plena fase de Desconfinamento, o Canal S+ conversou com o Instituto Nacional de Emergência Médica sobre o trabalho efetuado pelos trabalhadores e colaboradores do Instituto na resposta a cada uma destas fases.

 

Tem como missão garantir a prestação de cuidados de emergência médica em Portugal continental e, por esse motivo, o INEM não poderia deixar de estar, desde o primeiro minuto, na linha da frente da resposta à pandemia da Covid-19.

 

António Barbosa, disse mesmo que esta resposta teve início “antes até do momento zero, no momento menos um” e explicou como o INEM se adaptou e respondeu às várias necessidades que foram surgindo, em consequência das várias fases desta pandemia.

 

A segunda fase de desconfinamento teve início a 18 de maio, com a reabertura de vários serviços. António Barbosa explicou que, nesta fase, as preocupações estão relacionadas, não tanto com a questão da emergência médica relacionada com a Covid-19, mas com o impacto secundário que daqui pode advir.

 

Para além do transporte de utentes suspeitos de infeção por Covid-19 e da disponibilização de equipas de enfermagem para efetuar a recolha de amostras biológicas em domicílios, lares ou outras instituições, o INEM alocou aos aeroportos continentais, equipas para monitorizar e avaliar casos suspeitos que chegavam ao nosso país.

 

Segundo dados da Direção-Geral da Saúde – DGS, desde o dia 20 de março e até ao dia 10 de maio, foram monitorizados pelo INEM, 1.598 passageiros, tendo sido detetados 10 casos suspeitos.
Questionado sobre a possibilidade de isto voltar a acontecer, com o regresso à atividade dos aeroportos portugueses, o médico responsável considerou que este é um cenário que não pode ser descartado. Um desses fatores externos é a reabertura da época balnear, que acontece no próximo dia 6 de junho.

 

Sobre a mobilização do INEM neste contexto, António Barbosa disse que o Instituto “está de portas abertas para aquilo que forem as necessidades“.
O médico responsável da Delegação Regional do Norte destacou ainda a importância da colaboração entre todos os agentes de proteção civil na resposta a esta pandemia.

 

Fonte: Canal S+

 

Canal S+

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