20-09-2018

INEM promove Ações de Formação na Área da Qualidade

Ao abrigo do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE)/Portugal 2020, o INEM tem agendadas para os próximos meses de outubro, novembro e dezembro, 14 ações de formação na área da Qualidade. Um dos principais objetivos destas formações visa a abrangência, não só dos diferentes grupos profissionais, mas também das matérias visadas, em prol da qualidade e da segurança dos processos.

 

 

Estas ações formativas decorrem nos Centros de Formação das Delegações Regionais do INEM, em Coimbra e Porto. As inscrições são gratuitas e abertas as todos(as) os(as) colaboradores(as) das entidades integrantes do Ministério da Saúde. Para tal, basta enviar a inscrição para o endereço qualidade@inem.pt, com os seguintes dados:

1. Nome
2. N.º Telefone
3. Instituto/Serviço a que pertence
4. Ação que pretende frequentar e respetiva localização (Coimbra ou Porto)

 

Os temas abordados pelas ações de formação são os seguintes:

 

Indicadores para a segurança do doente

(Coimbra – 19-nov a 20-nov | Porto – em agendamento)

 

Responder às crescentes exigências da prestação de cuidados nas organizações de saúde, em particular na promoção da segurança dos doentes, com principal destaque para conhecimentos científicos e técnicos pertinentes e atualizados, necessidade de reflexão multidimensional, interpessoal e inter e multidisciplinar, em que os problemas relacionados com a segurança dos doentes sejam encarados com uma oportunidade para adequar conhecimentos e competências, em prol dos valores e direitos fundamentais constitucionalmente garantidos.

 

Comunicação na Segurança do Doente

(Coimbra – 12-dez a 13-dez | Porto – 12-out a 15-out)

 

Tendo por base as diretrizes internacionais atuais, onde o foco incide na promoção da segurança do doente, a comunicação entre profissionais de saúde, onde se transmite a informação clínica do utente e se transfere a responsabilidade do cuidado para outro profissional de saúde, encontra-se identificada como um processo de risco elevado. Neste sentido, a estandardização deste processo de transferência de informação minimiza a variabilidade e favorece a eficácia da comunicação que se constitui num contributo importante para a segurança do doente.

 

Ferramentas da Qualidade

(Coimbra – 13-nov a 14-nov | Porto – 24-out a 25-out)

 

Desenvolver a garantia da qualidade no processo de monitorização e controlo dos projetos da Qualidade significa que o projeto satisfaz as expectativas e atende os requisitos do cliente. Neste sentido, as ferramentas da qualidade são um importante mecanismo de garantia e melhoria contínua.
Esta ação pretende:

  • Identificar a relevância das ferramentas da qualidade nos processos de melhoria;
  • Conhecer as principais ferramentas da qualidade;
  • Capacitar os profissionais para o uso das ferramentas de qualidade.

 

Gestão de risco em saúde

(Coimbra – 29-nov a 30-nov | Porto – 12-dez a 13-dez)

 

A gestão de risco é um instrumento facilitador na análise e monitorização dos riscos organizacionais. Este processo de controlo visa otimizar os recursos para melhorar a eficiência e a eficácia, auxiliando os decisores a fazer escolhas conscientes, a priorizar ações com a finalidade de promover a melhoria contínua.

  • Identificar o papel da gestão do risco numa unidade de saúde;
  • Conhecer processo de identificação-avaliação-análise de riscos;
  • Conhecer as principais ferramentas de gestão do risco;
  • Identificar modelos de organização e integração da gestão de risco.

 

Introdução à Segurança do medicamento

(Coimbra – 28-nov | Porto – 21-nov)

 

A administração de medicamentos constitui um dos maiores riscos, quer pela sua multicausalidade na manifestação de um evento sentinela ou um evento adverso, quer pela enorme repercussão humana, assistencial e económica. O erro de medicação pode ser devido à prática profissional, produto de saúde, procedimentos e sistemas, incluindo a prescrição, etiquetagem, dispensa, distribuição, administração, monitorização e utilização.
Sendo esta uma das intervenções mais utilizadas no desenvolver da atividade de cuidados de saúde e, tendo em conta as características em que é levada a cabo no contexto pré-hospitalar, é da responsabilidade dos profissionais adotar um maior cuidado no controlo de riscos relacionado com esta intervenção.

  • Capacitar os profissionais para o aumento da segurança pela utilização da medicação;
  • Definir processos para implementação das práticas seguras.

 

Proteção da Informação de Saúde

(Coimbra – 16-out | Porto – 8-nov)

 

Os dados produzidos, pelos serviços e organismos integrados, respetivamente na administração direta e indireta do Estado, no âmbito do Ministério da Saúde, e das entidades do setor público empresarial, da área da saúde, são um bem público transversal que deve ser devidamente salvaguardado e cuja disponibilização deve estar circunscrita à prossecução do interesse público e obedecer, de forma estrita, aos princípios da legalidade, da transparência e da proporcionalidade, garantindo também o cumprimento do Regulamento de Proteção de Dados.

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