“Uma Instituição com mérito” – Agradecimento público no Diário de Coimbra
Foi com enorme satisfação que o INEM teve conhecimento do agradecimento público que o leitor do Diário de Coimbra, António Figueiredo e Silva, publicou hoje no diário daquela cidade. No espaço “Fala o Leitor” daquele jornal, este utente resolveu expressar a sua gratidão a todos os profissionais do INEM.
Existimos para servir. Quando o nosso trabalho é recompensado com palavras como estas, é para nós motivo de grande orgulho. Obrigado por tão simpáticas palavras, caro António.
Senhor Director,
Face à gratidão que aquele organismo merece, penso que,publicamente pouco tem sido referenciado – ou talvez nada –pelo seu domínio organizativo na rapidez e eficácia dos serviços relevantes que tem e continua a conceder, à nossa comunidade. Na área concernente à promoção de cuidados de saúde em situações de emergência,é uma instituição que merece toda a nossa admiração, apreço e respeito. O INEM é das instituições que conheço com melhores funcionalidades na prestação de cuidados a todos aqueles que a ela recorrem nas horas menos afortunadas, quando o azar inesperado bruscamente lhes bate à porta.
“Chamem o 112”. Este número é sempre lembrado e aflitivamente solicitado por todos os que tentam, muitas vezes em vão, não fazer “negócio” com a fantasmagórica “sombra negra”, sinistra e implacável, apetrechada de uma foice, que sem contemplações lhes pode ceifar a vida, e com ela todas as sensações materialistas desta dimensão existencial. Tenho tido proximidade com diversas pessoas que têm recorrido aos serviços desta instituição, além de mim próprio, e que abraçam a minha maneira de pensar, nos elogios tecidos organização e sobretudo, aos elementos que fazem parte de toda aquela estrutura de socorrismo. Pessoas com grande capacidade técnica e esmerada formação cívica para as funções que desempenham. Calmos, afáveis, cuidadosos, e preocupados em dar o melhor de si mesmos, aplicando as mais apuradas capacidades com que a Natureza os enriqueceu. As equipas de auxílio são formadas por pessoas, pode dizer-se, escolhidas a dedo; em minha opinião, as ótimas entre as melhores. A sua acão, onde o altruísmo impera, resume-se em ajudar criaturas a ressurgirem para a vida, quando esta está a querer escapar-se. E por ser sempre bom viver, assomou-se-me agora à memória um verso que faz parte de um fado de Coimbra:
“Ao morrer os olhos dizem,
Pára morte, espera aí.
Deixa-me viver a vida!
A vida que não vivi”.
É precisamente para isso que esta meritória instituição existe; ajudar a viver a vida, a quem ainda a não viveu. Em meu nome e em nome de todos os que, graças à Instituição e à prontidão de todos os elementos que a compõem, ainda hoje respiram, os nossos agradecimentos, pelo sacrifício que têm feito para que aqueles que ainda não viveram a vida, acabem por vivê-la. Bem-haja o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), e todos os elementos Humanos que daquele organismo fazem parte. Pela minha parte, a minha mais sincera gratidão.
António Figueiredo e Silva
Coimbra
